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Na era do PIX, vale a pena investir em crediário próprio?

Com tantas facilidades, fica a dúvida: ainda vale a pena investir em crediários próprios?

Lançado recentemente, o PIX, criado pelo Banco Central, é uma opção de pagamento inovadora, que permite transferências em tempo real. Seu grande benefício é, sem dúvida, a isenção de taxas para pessoas físicas e com juros menores para pessoas jurídicas.

O modelo deve, de maneira rápida, assumir uma posição de destaque no mercado, substituindo a Transferência Eletrônica Disponível (TED), o Documento de Crédito (DOC) e os boletos bancários. O PIX também pode substituir os pagamentos em débito – uma vez que o recebedor não paga as taxas das máquinas de cartão e, ainda, recebe em poucos segundos o valor em conta.

Segundo o Banco Central, nas primeiras semanas de lançamento do produto, foram contabilizados mais de 33 milhões de chaves de identificação PIX. Assim, o produto funciona através de identificações pessoais, cadastradas pelo portador em seu banco de origem. Pode ser o telefone, e-mail, CPF ou, até mesmo uma chave aleatória criada pelo sistema. Para receber transferências ou pagamentos, basta utilizar a informação cadastrada. Outra vantagem é a praticidade: o sistema funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.

Se para Pessoas Físicas o PIX já é interessante, imagine para empresas e Pessoas Jurídicas. O meio de pagamento é extremamente atrativo. Estabelecimentos comerciais podem gerar um QR Code através do aplicativo ou da máquina de cartão e receber, na mesma hora, pagamentos via PIX.

Com tantas facilidades, fica a dúvida: ainda vale a pena investir em crediários próprios na era do PIX?

No cotidiano cada vez mais corrido que vivemos, aos poucos, acabamos cedendo à análise de dados e deixando as decisões nas mãos de algoritmos. E, encontramos na Inteligência Artificial (IA), a salvação do crediário. Como visto, o PIX é uma alternativa, neste primeiro momento, para transferências e pagamentos à vista.

A velocidade da IA e o treinamento a partir de Machine Learning podem agregar um valor significativo aos seus processos de previsão de crédito, mitigando os riscos de perdas financeiras, através de análises detalhadas do perfil dos clientes em potencial.

Em outras palavras, com o uso da IA, pode-se identificar, em segundos, a real capacidade que um potencial cliente tem de honrar seus compromissos financeiros. Desta maneira, além de reduzir a inadimplência, pode elevar o volume de negócios, graças à redução do tempo de espera para avaliação de risco com o maior nível de aberturas de crédito.

Ademais, com o Machine Learning é possível criar algoritmos que podem prever o descumprimento do pagamento e, proativamente, entrar em contato com o cliente para renegociar as parcelas devidas ou expandir o crédito para próximas compras.

Porém, com as mudanças previstas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil neste ano, as regras de análise de crédito devem ser cumpridas com rigor. Assim, inibe-se qualquer ação discriminatória no uso dos dados coletados e analisados, principalmente na composição de Scores e classificação do cliente como confiável e passível de crediário.

Em outras palavras, agora é preciso receber a autorização do titular dos dados para a análise e, em caso de terceirização do serviço, para o repasse dessas informações. O empreendedor ou empresa devem ficar atentos. O descumprimento da LGPD pode acarretar punições administrativas e a aplicação de multas de até 2% sobre o faturamento ou o teto de R$ 50 milhões no caso de agentes privados.

Caro empresário, administrador ou varejista: o PIX é seu aliado, bem como a concessão de crédito de forma segura e rápida através da Inteligência Artificial. Use-as sem moderação e aumente suas receitas, expanda as possibilidades de pagamento através de um modelo saudável e seguro!

fonte: https://administradores.com.br/artigos/na-era-do-pix-vale-a-pena-investir-em-credi%C3%A1rio-pr%C3%B3prio

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